quinta-feira, 20 de agosto de 2009

SITUAÇÃO DA GRIPE SUÍNA EM MINAS GERAIS

Nota à Imprensa

Sobre as medidas de enfrentamento da Influenza A (Gripe Suína), a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) informa:

1. Minas Gerais tem hoje, até o momento, 720 casos suspeitos e 211 casos confirmados de Influenza A. Há 337 descartados.

Suspeitos

Confirmados

Descartados

Total

720

211

337

1268

2. A SES confirma, por meio de exame laboratorial enviado pela Fiocruz, 06 casos de Influenza A; descarta outros 06.

3. Minas Gerais tem, até o momento, a notificação de 58 óbitos. Destes, 06 foram confirmados e 06 descartados.

Óbitos confirmados

  • Barroso: Gestante, 22 anos, óbito em 05/08/09;
  • Uberlândia: Mulher, 22 anos, óbito em 14/08;
  • Ituiutaba: Homem, de 34 anos, ocorrido no dia 02-08;
  • Betim: Mulher, 25 anos, óbito em 27-07;
  • Ipatinga: Homem, 54 anos, óbito em 05-08;
  • Pouso Alegre: Mulher, 44 anos, óbito em 30-07.


Óbitos descartados

  • Pedro Leopoldo: Mulher, 71 anos, óbito em 1/08/09;
  • Belo Horizonte: Mulher, 24 anos, óbito em 05/08;

Homem, não identificado;

  • Sete Lagoas: Homem, 42 anos;
  • São Sebastião do Paraíso: Criança (feminino), 1 ano e 04 meses, óbito em 24/07;
  • Montes Claros: Homem, 24 anos, óbito em 29/07.

4. Estão em investigação em Minas Gerais 46 óbitos suspeitos:

  • Coromandel: Feminino, 50 anos, óbito em 28/07.
  • Bicas: Masculino, 48 anos, óbito em 07/08.
  • Virgínia: Feminino, 35 anos, óbito em 07/08.
  • Lagoa Santa: Masculino, 34 anos, óbito em 24/07.
  • Viçosa: Gestante, 27 anos, óbito em 04/08.

Feminino, 53 anos, óbito em 05/08.

  • Uberlândia: Masculino, 40 anos, óbito em 27/07.

Criança (Masculino), 2 anos, óbito em 16/08.
Mulher, 25 anos, óbito em 08/08.

  • Santa Luzia: Masculino, 48 anos, óbito em 11/08.
  • Boa Esperança: Masculino, 27 anos, óbito em 11/08.
  • Belo Horizonte: Mulher, 35 anos, óbito em 06/08 (Eduardo de Menezes).

Masculino, 27 anos, óbito em 11/08 (Hospital das Clínicas).
Mulher, idade e óbito não informados.

  • Santa Bárbara do Monte Verde: Masculino, 21 anos, óbito em 08/08.
  • Contagem: Masculino, 20 anos, óbito em 08/08.

Criança (Masculino), 4 anos, óbito em 18/08.

  • Vespasiano: Feminino, 46 anos, óbito em 12/08.
  • São Gotardo: Masculino, 24 anos, óbito 09/08.
  • Januária: Adolescente (feminino), 16 anos, óbito em 07/08.
  • Minduri: Masculino, 13 anos, óbito em 13/08.
  • Viçosa: Masculino, 33 anos, óbito em 12/08.
  • Leopoldina: Masculino, 92 anos, óbito em 11/08.
  • Brumadinho: Feminino, 48 anos, óbito em 11/08.
  • João Monlevade: Feminino, 52 anos, óbito em 11/08.
  • Padre Paraíso: Feminino, 25 anos, óbito em 12/08.
  • Ladainha: Feminino, 20 anos, óbito em 12/08.
  • Juatuba: Masculino, 43 anos, óbito em 11/08.
  • Juiz de Fora: Homem, 48 anos, óbito em 14/08.

Mulher, 48 anos, óbito em 16/08.
Homem, 36 anos, óbito 17/08.

  • Além Paraíba: Homem, 26 anos, óbito em 08/08.
  • Alfenas: Masculino, 35 anos, óbito em 17/08.
  • Esmeraldas: Feminino, 22 anos, óbito em 18/08.
  • Mateus Leme: Masculino, 30 anos, óbito em 15/08.
  • Ouro Branco: Feminino, 26 anos, óbito em 13/08.
  • Matozinhos: Masculino, 26 anos, óbito em 17/08.
  • São Lourenço: Masculino, 72 anos, óbito em 16/08.
  • Três Corações: masculino, 33 anos, óbito em 18/08.
  • Itumirim: Masculino, 49 anos, óbito não informado.
  • Lagoa Dourada: Masculino, 79 anos, óbito em 18/08.
  • Araxá: Feminino, 30 anos, óbito em 06/08.
  • Uberaba: Feminino, 33 anos, óbito em 16/08.
  • Virginia: Masculino, 50 anos, óbito em 16/08.
  • Divinópolis: Feminino, 37 anos, óbito em 13/08.
  • Conselheiro Lafaiete: Feminino, 29 anos, óbito em 14/08.

Hospital das Clínicas

O Hospital das Clínicas da UFMG informa que atendeu ontem, no Ambulatório de Referência para a Influenza A (H1N1) 61 (sessenta e um). Desses, 15 foram notificados como casos suspeitos.

Há hoje 30 (trinta) pacientes internados para investigação da Influenza A (H1N1), sendo 05 no CTI:

  • Mulher de 36 anos, internada desde o dia 07/08 no CTI. Encontra-se hemodinamicamente estável, afebril, com previsão de transferência para a ala de internação.
  • Mulher de 30 anos, internada desde o dia 08/08 no CTI. Permaece hemodinamicamente estável ainda sob cuidados intensivos.
  • Criança, feminino, 01 ano (e não 02 anos como informado ontem), internada dia 09/08. Bom estado geral e sem alterações.
  • Criança, feminino, 1 ano, internado desde o dia 9/08. Apresentou melhora da febre.
  • Homem, 58 anos, internado dia 10/08 no CTI. Permanece hemodinamicamente estável ainda sob cuidados intensivos.
  • Homem, 27 anos, com diagnóstico confirmado da doença e transferido do CTI para a internação no dia 13/08. Orientado, alerta e consciente e seu quadro clínico evolui bem.
  • Criança, masculino, 05 anos, internado desde o dia 13/08. Apresenta febre, mas está estável clinicamente.
  • Criança, feminino, 02 anos, internada dia 14/08. Encontra-se afebril com bom estado geral.
  • Mulher, 60 anos, internada desde o dia 14/8. Clinicamente estável. Queixa-se de dor torácica.
  • Criança, feminino, 05 anos, internada dia 15/08. Melhora importante no estado geral. Apresenta cansaço leve, mas está afebril.
  • Criança, feminino, 15 anos, internada desde o dia 15/08. Encontra-se clinicamente estável.
  • Mulher, 28 anos, gestante, internada desde o dia 15/08. Clinicamente estável e melhora do cansaço e da tosse.
  • Mulher, 23 anos, internada desde o dia 16/8. Mantém quadro clinicamente estável.
  • Mulher, 50 anos, internado desde o dia 16/08. Apresenta tosse, mas permanece afebril e clinicamente estável.
  • Mulher, 21 anos, internado dia 16/08. Encontra-se estável e sem alterações.
  • Criança, masculino, 10 anos, internado desde o dia 17/08. Encontra-se clinicamente estável.
  • Criança, feminino, 05 anos, internada desde o dia 17/08. Apresenta tosse, mas está afebril.
  • Criança, feminino, 02 anos, internada desde o dia 17/08. Afebril e clinicamente estável.
  • Mulher de 49 anos, internada desde o dia 17/08 no CTI. Melhora da falta de ar, evolui também para estabilidade clínica.
  • Mulher de 33 anos, internada desde o dia 17/08. Tosse e coriza, mas apresentou melhora da falta de ar e das dores no corpo.
  • Criança, masculino, 08 anos, internado desde o dia 17/08. Encontra-se estável e afebril.
  • Homem de 33 anos, internado desde o dia 17/08. Está afebril e clinicamente estável.
  • Criança, feminino, 10 ano, internada dia 19/08. Estável e afebril.
  • Criança, masculino, 11 ano, internada dia 19/08. Apresenta febre, mas está estável clinicamente.
  • Criança, feminino, 11 meses, internada dia 19/08. Estável e afebril.
  • Criança, masculino, 10 anos, internado desde o dia 19/08. Estável e afebril.
  • Criança, masculino, 04 anos, internada desde o dia 19/08. Afebril e sem alterações.
  • Mulher, 19 anos, internada desde o dia 19/08. Encontra-se estável clinicamente.
  • Mulher de 28 anos, internada desde o dia 19/08. Apresenta falta de ar, mas está sem febre e clinicamente estável.
  • Homem, 61 anos, internado dia 19/08 no CTI. Apresenta tosse, falta de ar, febre e dores no corpo.

O HC/UFMG registrou duas altas entre a noite de ontem e a manhã de hoje. São elas:

  • criança, do sexo masculino, de 08 anos, internado no dia 17/08.
  • criança, do sexo feminino, de 04 anos, internada no dia 17/08.

Hospital Eduardo de Menezes

Encontram-se internados, hoje (19), no Hospital Eduardo de Menezes, 22 (vinte e quatro) pacientes na enfermaria e 08 (oito) no CTI:

ENFERMARIA

  • Paciente masculino, 22 anos. Data de internação 17/08/09. Quadro leve. Pneumonia e evolução favorável.
  • Paciente masculino, 22 anos. Data de internação 17/08/09. Quadro moderado. Pneumonia grave com boa evolução.
  • Paciente masculino. Data de internação 18/08/09. Quadro grave. Encaminhado ao CTI.
  • Paciente feminino, 15 anos. Data de internação 04/08/09. Quadro leve. Melhora dispnéia. Alta hospitalar.
  • Paciente masculino, 30 anos. Data de internação 16/08/09. Moderado. Quadro gripal agudo, complicado com pneumonia. Ainda com dispnéia.
  • Paciente masculino, 79 anos. Data de internação 18/08/09. Quadro moderado. Paciente portador de DPOC, seqüela de tbc, evoluindo o quadro gripal agudo e infecção pulmonar.
  • Paciente, data de internação 18/08/09. Quadro grave. Pneumonia grave.
  • Paciente masculino, 24 anos. Data de internação 18/08/09. Quadro moderado. Paciente portador de bronquite, mantendo picos febris, dispnéia aos esforços.
  • Paciente feminino, 57 anos. Data de internação 17/08/09. Quadro moderado. Paciente diabética, hipertensa, hiptireodismo, obesidade mórbida mantendo chieira e dispnéia aos esforços uso de oxigênio continuo.
  • Paciente masculino, 54 anos. Data de internação 15/08/09. Quadro moderado. Paciente obeso, hipertenso, asmático, com síndrome gripal aguda e pneumonia com melhora clinica muito arrastada, dependente de oxigênio.
  • Paciente masculino, 21 anos. Data de internação 14/08/09. Quadro moderado. Pneumonia comunitária grave ainda com dispnéia para esforço e tosse não persistente.
  • Paciente feminino, 15 anos. Data de internação 17/08/09. Quadro moderado. Paciente com relato náuseas, vômitos, dispnéia aos grandes esforços, afebril.
  • Paciente masculino, 43 anos. Data de internação 12/08/09. Quadro moderado. Paciente hipertenso, etilista crônico, estável hemodinamicamente, mantendo dispnéia aos esforços uso de oxigênio continuo.
  • Paciente feminino, 50 anos. Data de internação15/08/09. Quadro leve. Paciente portadora artrite reumatóide, hpertensa, cardiopata, passado cirúrgico CIA com melhora significativa, afebril, eupnéica. Alta hospitalar.
  • Paciente feminino, 21 anos. Data de internação 18/08/09. Quadro moderado. Sind. Gripal e pneumonia bacteriana, febril com tosse produtiva.
  • Paciente feminino, 73 anos. Data de internação 13/08/09. Quadro moderado. Em tratamento de pneumonia bacteriana bilateral. HAS e DMNID estável sem febre.
  • Paciente masculino, 52 anos. Data de internação 16/08/09. Tabagista, pneumonia bacteriana sem febre estável.
  • Paciente feminino, 66 anos. Data de internação 13/08/09. Quadro moderado. Paciente com deficiência auditiva pneumonia extensa pulmão E. estável sem febre.
  • Paciente feminino, 19 anos. Data de internação 18/08/09. Quadro moderado. Previamente hígido, quadro de pneumonia refrataria ao tratamento antibiótico mantém febre e hipotensão.
  • Paciente feminino, 19 anos. Data de internação 19/08/09. Quadro moderado. Desidratação, tosse, prostração.
  • Paciente, 69 anos. Data de internação 17/08/09. Quadro moderado. Pneumonia bactariana, hipertensão arterial, dislepedemia, DPOC.
  • Paciente, 56 anos. Data de internação 17/08/09. Quadro moderado. Pneumonia bacteriana, coronariopatia, hipertensão arterial, dislepedemia.

CTI

  • Paciente, feminino, 61 anos. Data de internação 12/08/2009. Quadro grave. Dependente de ventilação mecânica, (parâmetros altos) necessitando de hemodiálise. Sedada.
  • Paciente, feminino, 16 anos. Data de internação 16/08/2009. Quadro grave. Dependente de oxigênio suplementar, submetida a ventilação não invasiva. Melhora da dispnéia após toraxcentese (900 ml).
  • Paciente, feminino, 36 anos. Data de internação 10/08/2009. Quadro grave. Dependente de ventilação mecânica e parâmetros altos, sedada, mantém febre.
  • Paciente, feminino, 21 anos. Data de internação 06/08/2009. Quadro grave. Traqueostomizada, dependente de parâmetros altos.
  • Paciente, masculino, 23 anos. Data de internação 29/07/2009. Quadro grave. Dependente de ventilação mecânica (parâmetros altos) traqueostomizada.
  • Paciente, masculino, 22 anos. Data de internação 12/08/2009. Quadro grave. Dependente de ventilação mecânica (parâmetros altos), traqueostomizado.
  • Paciente, masculino, 50 anos. Data de internação 15/08/09. Quadro grave. Dependente de ventilação.
  • Paciente, feminino, 54 anos. Data de internação 18/08/09. Quadro grave. Dependente de ventilação mecânica (parâmetros altos.

Adiamento dos Jogos Escolares de Minas Gerais - JEMG

O Estado de Minas Gerais, representado pela Secretaria de Estado de Esportes e da Juventude, Secretaria de Estado de Educação e Secretaria de Estado de Saúde, decidiu pelo adiamento da etapa estadual do
Programa Minas Olímpica / Jogos Escolares de Minas Gerais (JEMG), em Montes Claros, que seria realizada em agosto de 2009.

Esta medida segue as recomendações divulgadas pelo Comitê Estadual de Enfrentamento da Influenza A e visa contribuir com o trabalho de prevenção à nova gripe.

Dentro de aproximadamente de 20 dias, as Secretarias de Estado envolvidas com esta ação se reunirão para nova avaliação do quadro de evolução da Influenza A, quando se pronunciarão oficial informando sobre a realização da etapa estadual.

Assinalamos que os municípios serão permanentemente informados sobre procedimentos e providências em andamento através dos sites www.esportes.mg.gov.br, www.saude.mg.gov.br e www.educacao.mg.gov.br.

Comitê Estadual de Enfrentamento à Influenza A

O Comitê orienta que os profissionais médicos reforcem o acompanhamento da evolução de seus pacientes suspeitos para a Influenza A H1N1, especialmente os que estiverem fazendo uso do Tamiflu, avaliando os possíveis efeitos colaterais.

Extraído de: http://gripesuina.saude.mg.gov.br/2009/08/nota-a-imprensa-49/

CUIDADOS SOBRE A GRIPE SUÍNA

Comitê orienta sobre cuidados a serem tomados nas escolas de Minas Gerais

(Postado por Thiago em 18/08/09 no site: http://gripesuina.saude.mg.gov.br/duvidas-frequentes/#comment-3186)

O Comitê Estadual de Enfrentamento da Influenza A, em comum acordo com a Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais, alerta que, no retorno às aulas, sejam mantidas as medidas de biossegurança listadas abaixo e os pais e a comunidade escolar fiquem atentos às orientações sobre prevenção, sintomas e assistência à Influenza A.

Todo aluno ou funcionário da escola que estiver com síndrome gripal (febre e tosse ou dor de garganta):

  • Não deve freqüentar a escola.
  • Deve procurar o serviço de saúde.
  • Deve ficar no domicílio pelo período recomendado (7 dias adultos e 14 dias crianças abaixo de 12 anos, a partir do início dos sintomas).
  • Durante o período de afastamento evitar frequentar locais com aglomerados de pessoas ou visitar parentes e amigos (principalmente crianças, idosos, gestantes e pessoas com outras doenças).
  • Se tiver que sair de casa utilizar máscara cirúrgica (comum).

No retorno às atividades escolares os professores e demais funcionários devem:

  • Fazer uma avaliação dos alunos ao adentrarem na escola para identificação daqueles que estiverem com sintomas da síndrome gripal.
  • Caso perceba que algum aluno apresenta os sintomas, acionar os pais, para que o aluno seja levado de volta para casa e orientado a procurar um serviço de saúde.
  • Neste caso ainda, sugerimos que seja feita um encaminhamento por escrito para a Unidade de Saúde de referência.

Se o aluno apresentar os primeiros sintomas em sala de aula, os professores devem:

  • Retirar o aluno da sala levando-o para enfermaria.
  • Esclarecer ao aluno e toda a turma sobre a medida de vigilância à saúde, de modo a evitar constrangimentos ou zombarias.
  • Fornecer máscara cirúrgica para o aluno.
  • Acionar a família, orientando para procurar o serviço de saúde e retornar após 7 a 14 dias (crianças menores de 12 anos).
  • Notificar imediatamente a Secretaria de Saúde do município, que irá realizar a investigação e repassar as orientações adequadas ao caso.

Orientações quanto à higiene pessoal:

  • Lavar frequentemente as mãos, utilizando água e sabão.
  • Criar atividades lúdicas que ensinem as crianças a lavar corretamente as mãos.
  • Manter disponível, nos lavatórios, sabonete e papel toalha.
  • Utilizar, onde for possível, álcool gel, tomando os devidos cuidados para a sua manipulação por crianças pequenas, devido aos riscos de intoxicação.
  • Etiqueta da tosse: utilizar lenços de papel ou papel toalha para tossir ou espirrar.
  • Não compartilhar utensílios (copos, talheres, pratos, toalhas de rosto) e alimentos.
  • Evitar contato com outras pessoas (abraçar, beijar, etc.).

Orientações quanto à higiene ambiental:

  • Manter os ambientes limpos e arejados.
  • Verificar o funcionamento das portas e janelas das salas de aula, mantendo-os sempre abertos.
  • Banheiros e lavatórios: certificar-se que todos os banheiros possuem pias, torneiras, dispensadores de sabonete líquido ou em barra e papel toalha suficientes para o uso contínuo dos alunos. As torneiras devem estar em funcionamento, permitindo o fluxo de água corrente para uma lavagem de mãos eficaz.
  • Bebedouros: devem ser continuamente higienizados, indicando o uso de copos descartáveis ou individuais, ou garrafas plásticas individuais.

Para limpeza e desinfecção de utensílios, salas de aula e mobiliário, banheiros:

Utensílios:

  • devem ser limpos e desinfetados após cada uso;
  • após a limpeza com detergente, colocar em solução de hipoclorito (proporção: 1 colher de sopa de água sanitária para 1 litro de água);
  • deixar os utensílios imersos nessa solução por 10 minutos;
  • retirar da solução, enxaguar e secar;
  • a solução deverá ser diluída diariamente e desprezada após o uso;
  • a esponja utilizada para lavar os utensílios deve ser também colocada nessa solução.

Salas de aula:

  • devem ser limpas, preferencialmente, após cada turno de aula;
  • limpar com água e detergente;
  • fazer desinfecção com água sanitária (aplicar no piso).

Mobiliário:

  • deve ser limpo, preferencialmente, após cada turno de aula;
  • deve ser friccionado com álcool a 70% (nessa concentração mata o vírus causador da influenza).

Obs: o pano de chão, panos de limpeza e utensílios (rodo, vassoura, balde) devem ser lavados com água e detergente e colocados na solução de água sanitária, deixando por 10 minutos. Enxaguar e deixar secar. Não misturar detergente com água sanitária, pois um tira o efeito/ação do outro.

Eventos:

  • As escolas devem evitar a realização de eventos ou outras programações que impliquem em aglomeração de alunos em espaços fechados.
  • Evitar aulas em grandes auditórios.
  • Se possível, alternar o horário de merenda ou intervalo das turmas.

Como acordado, a SES está disponibilizando, para toda rede estadual de educação, material gráfico educativo, máscaras cirúrgicas e luvas.

Todas as peças gráficas de informação e educação em saúde, assim como vídeos educativos e outras ferramentas, estão disponíveis no site http://gripesuina.saude.mg.gov.br.

Na quinta-feira, 06/08, foi promovido o Dia D da Comunicação. De 15 às 16 horas, foram transmitidas pelo Canal Minas Saúde, palestras com o objetivo de informar os profissionais de saúde dos municípios, profissionais da educação, pais, alunos e sociedade, sobre a Influenza A, suas formas de prevenção, contágio, sintomas, entre outros. O vídeo está disponível no endereço eletrônico http://www.portalminassaude.com.br/video.php

SAIBA MAIS SOBRE A GRIPE SUÍNA

Dúvidas frequentes sobre a Influenza A (H1N1)

1. O que é a influenza A (H1N1)?

É uma doença respiratória aguda (gripe) causada pelo vírus A (H1N1). Este novo subtipo do vírus da influenza, assim como a gripe comum, é transmitido de pessoa a pessoa principalmente por meio de tosse ou espirro e de contato com secreções respiratórias de pessoas infectadas.

2. Quais os sintomas que definem um caso suspeito de influenza A (H1N1)?

Febre alta de maneira repentina (maior que 38ºC) e tosse podendo estar acompanhada de algum dos seguintes sintomas: dor de cabeça, dores musculares e nas articulações, dificuldade respiratória;

E

  • Ter apresentado esses sintomas até 10 dias após sair de países que reportaram casos pela influenza A (H1N1);

OU

  • Ter tido contato próximo nos últimos 10 dias com pessoa classificada como caso suspeito de infecção humana pelo novo subtipo de influenza.

Observação: Contato próximo: indivíduo que cuida, convive ou teve contato direto com secreções respiratórias ou fluídos corporais de um caso confirmado.

3. Em quanto tempo, a partir da transmissão, os sintomas aparecem?

Os sintomas podem iniciar no período de 3 a 7 dias após contato com esse novo subtipo do vírus e a transmissão ocorre, principalmente, em locais fechados.

4. Há uma vacina que possa proteger a população humana contra essa doença?

Não. Não existe vacina contra esse novo subtipo de vírus. Há pesquisas em andamento, mas não há previsão para o desenvolvimento desta vacina.

5. A vacina contra gripe comum protege contra a influenza A (H1N1)?

Não há, até o momento, nenhuma evidência de que a vacina contra gripe comum proteja contra gripe do vírus A (H1N1).

6. Há tratamento para Influenza A (H1N1) no Brasil?

Sim. Há um medicamento antiviral (fosfato de oseltamivir) indicado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e disponível na rede pública de saúde que será usado apenas por recomendação médica, a partir de um protocolo definido pelo Ministério da Saúde. O remédio só faz efeito se for tomado até 48 horas a partir do início dos sintomas. ALERTA: Ninguém deve tomar o medicamento sem indicação médica. A automedicação pode mascarar sintomas, retardar o diagnóstico e até causar resistência ao vírus.

7. O Brasil tem estoque de medicamento para tratamento de pacientes?

Sim. O Ministério da Saúde conta com estoque estratégico suficiente para tratamento de casos de influenza A (H1N1). Para uso imediato, há 6.250 tratamentos adultos e 6.250 pediátricos, que estão sendo enviados aos estados de acordo com a necessidade. Além disso, o governo brasileiro possui, acondicionada em tonéis, matéria-prima para 9 milhões de tratamentos. O medicamento bruto está pronto para ser transformado em cápsulas. O inicio do processamento será indicado pelo Ministério da Saúde, conforme a necessidade.

8. É seguro comer carne de porco e produtos derivados?

Sim. Embora o nome popular da doença remeta a suínos, não há evidências de que esse novo subtipo de vírus tenha acometido porcos. Portanto, não há risco no contato e consumo de produtos de origem suína.

9. O que é uma pandemia?

Uma pandemia ocorre quando surge um novo vírus contra o qual a população não está imunizada – não há vacina pronta, nem o corpo das pessoas conhece o vírus. Assim, muitos são atingidos, resultando em uma epidemia que se espalha em diversos países. Fatores como o incremento do fluxo de pessoas entre países, a urbanização e o crescimento populacional contribuem para acelerar esse processo.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) divide seus países membros em seis regiões: África, Américas, Sudeste Asiático, Europa, Mediterrâneo Oriental e Pacífico Ocidental. Além disso, possui fases de alerta para pandemia, em uma escala de 1 a 6.

O alerta 5 da OMS, fase em que nos encontramos no momento, é quando há transmissão sustentada do vírus, de homem para homem, em pelo menos dois países de uma dessas regiões.

O organismo internacional eleva o nível de alerta para a fase 6 quando há uma transmissão sustentada do vírus, de homem para homem, em pelo menos duas dessas regiões.

10. Como o Brasil está se preparando para uma pandemia de Influenza A (H1N1)?
O Brasil está bem preparado para uma possível pandemia. Isso porque o governo brasileiro já havia começado a estruturar sua rede de vigilância para influenza há nove anos (em 2000). Por causa de uma então possível pandemia de gripe aviária, em 2003, o governo brasileiro constituiu um comitê técnico para a elaboração do plano de preparação brasileiro para o enfrentamento de uma pandemia de influenza. Esse plano está pronto há mais de dois anos e começou a ser colocado em prática no momento em que o Brasil foi notificado pela OMS dos casos de Influenza A (H1N1), em 25 de abril passado. O Brasil conta com 54 centros de referência, em todo o Brasil, preparados para tratar possíveis doentes. Estas unidades se enquadram em parâmetros exigidos pela OMS para o atendimento à essa doença, com área livre para isolamento de contato, equipamentos de proteção individuais para acompanhamento, exames e tratamento dos casos.

11. Houve alguma medida com relação aos voos internacionais?

Sim. As tripulações das aeronaves estão orientadas a informar os passageiros, ainda durante o vôo, sobre sinais e sintomas da influenza A (H1N1). Adicionalmente, é solicitado que passageiros com esses sintomas se identifiquem à tripulação para que sejam encaminhados para os postos da Anvisa ainda no aeroporto.

Ao desembarcar, todos os viajantes procedentes de países afetados, recebem folder/panfleto com informações, em português, inglês e espanhol, sobre os sinais e sintomas, medidas de proteção, higiene e orientações para procurar assistência médica. Complementarmente, a Infraero veicula, nesses aeroportos, informe sonoro.

Todos os passageiros vindos de outros países tem a Declaração de Bagagem Acompanhada (DBA), retidas pela ANVISA. A DBA atua como fonte de informações para eventual busca de contatos se for detectado caso suspeito na mesma aeronave.

O passageiro procedente de país afetado que sentir os sintomas em casa após 10 dias de retorno da viagem deve procurar assistência médica na unidade de saúde mais próxima e informar ao profissional de saúde o seu roteiro de viagem.

12. Como está sendo feito o controle sanitário de passageiros internacionais nos aeroportos do país?

Com a elevação do nível de alerta da OMS de 4 para 5, a Anvisa passou a monitorar todos os voos internacionais que chegam ao Brasil. Em caso de identificação de casos suspeitos, o viajante permanecerá a bordo, juntamente com passageiros próximos a ele para avaliação clínica e epidemiológica, e se necessário, encaminhamento para hospital de referência. Os demais passageiros serão liberados, após receberem informações sobre a doença.

Para ampliar a vigilância, a ANVISA aumentou seu quadro de funcionários nos aeroportos de Guarulhos, em São Paulo, e Galeão, no Rio de Janeiro, principais portas de entrada dos voos internacionais no Brasil. No momento, 82 funcionários se revezam em três turnos, em Guarulhos, e 55, no Galeão.

13. Quais ações de controle estão sendo feitas em navios?

Nas embarcações que chegam ao país, o comandante ou representante legal deve informar imediatamente à autoridade sanitária todos os casos que se encaixam na definição de suspeito para influenza A (H1N1). Nessa situação, as embarcações só recebem autorização para atracar após a inspeção sanitária a bordo, realizada em fundeio ou área designada.

14. Qual é tratamento dado aos resíduos sólidos de navios ou aeronaves?

Resíduos sólidos provenientes de aeronaves ou embarcações com casos suspeitos serão classificados como resíduos do tipo A, ou seja, potencialmente infectantes. O descarte desses resíduos passará por procedimentos de inativação microbiológica antes da destinação final.

15. Para quais casos é recomendado o uso de máscaras de proteção?

Os equipamentos de proteção individual, como máscaras, devem ser utilizados por pessoas que apresentam os sintomas e pelos profissionais envolvidos no seu atendimento e na inspeção dos meios de transporte nos quais eles se encontravam. No nível de alerta internacional de número 5, a OMS não recomenda o uso de máscaras por pessoas saudáveis.

16. Existe algum controle de identificação e rastreamento de passageiros que chegam ao país?

Sim. Todo viajante procedente do exterior deve preencher a Declaração de Bagagem Acompanhada (DBA) – declaração da Receita Federal do Brasil onde constam, entre outros, os dados pessoais. A DBA fica disponível para as autoridades sanitárias, caso seja necessário rastrear passageiros que estiveram em determinado voo.

17. Quais as recomendações do Ministério da Saúde para os viajantes internacionais?

a) Aos viajantes que se destinam aos países afetados:

  • Em relação ao uso de máscaras cirúrgicas descartáveis, durante toda a permanência nos países afetados, seguir rigorosamente as recomendações das autoridades sanitárias locais.
  • Ao tossir ou espirrar, cobrir o nariz e a boca com um lenço, preferencialmente
  • descartável.
  • Evitar locais com aglomeração de pessoas.
  • Evitar o contato direto com pessoas doentes.
  • Não compartilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal.
  • Evitar tocar olhos, nariz ou boca.
  • Lavar as mãos freqüentemente com água e sabão, especialmente depois de tossir
  • ou espirrar.
  • Em caso de adoecimento, procurar assistência médica e informar história de contato com doentes e roteiro de viagens recentes a esses países.
  • Não usar medicamentos sem orientação médica.

Atenção! Todos os viajantes devem ficar atentos também às medidas preventivas recomendadas pelas autoridades nacionais das áreas afetadas.

b) Aos viajantes que estão voltando de viagens internacionais:

Viajantes procedentes de outros países, independente de ter ou não casos confirmados, que apresentarem alguns dos sintomas da doença até 10 dias após saírem dessas áreas afetadas devem:

  • Procurar assistência médica na unidade de saúde mais próxima.
  • Informar ao profissional de saúde o seu roteiro de viagem.

18. O que a população pode fazer para evitar a influenza?

Alguns dos exemplos de cuidados para a prevenção e controle de doenças de transmissão respiratória são:

  • Lavar as mãos com água e sabão (depois de tossir ou espirrar; depois de usar o banheiro, antes de comer, antes de tocar os olhos, boca e nariz);
  • Evitar tocar os olhos, nariz ou boca após contato com superfícies;
  • Usar lenço de papel descartável;
  • Proteger com lenços a boca e nariz ao tossir ou espirrar,
  • Orientar para que o doente evite sair de casa enquanto estiver em período de transmissão da doença (até 5 cinco dias após o início dos sintomas);
  • Evitar aglomerações e ambientes fechados (deve-se manter os ambientes ventilados);
  • Éimportante que o ambiente doméstico seja arejado e receba a luz solar, pois estas medidas ajudam a eliminar os possíveis agentes das infecções respiratórias;
  • Eestrição do ambiente de trabalho para evitar disseminação;
  • Hábitos saudáveis, como alimentação balanceada, ingestão de líquidos e atividade física.

FONTE: http://gripesuina.saude.mg.gov.br/duvidas-frequentes/#comment-3186